Sou o espelho da complexidade na sua forma mais simples;Sou a intensidade com mil exclamações;Sou dona do questionamento interminável que lancei ao vento;Sou pedaço do pequeno mundo lá fora, dentro de um enorme universo à parte;Sou fiel nas traições e sincero demais nas mentiras;Sou a pressa com todo o tempo disponível;Sou a bagunça na qual se encontra qualquer coisa;Sou a continuação das eternas perguntas e respostas ainda sem conclusão; Sou o errado que busca acertar e a sorte de acertar sem querer;Sou triste mascarando alegria, e a alegria enrustida de tristeza;Sou amiga de quase todos, mas poucos conseguiram me cativar; Sou altruísta com estranhos e egocêntrica com os mais próximos;Sou humilde por puro charme, mas vaidosa sem ser pedante;Sou exagerada na medida certa; Sou crente, mas também sou cética;Sou tiro de rosas em canhões, mas disparo mágoas com a própria língua;Sou tão certa quanto a dúvida e tão duvidosa que já nem sei;Sou gritos desesperados em silêncio;Sou interpretada como não queria e invisível quando me mostro por inteira;Sou indecisa por pura convicção; Sou mais do que esperam e bem menos do que precisam; Sou aquela que voa ainda no chão e o que desfila aérea pelas ruas;Sou a rotina inesperada das imprevisíveis aventuras;Sou tão óbvia quanto à própria contradição.
(Marcus Deminco)
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