terça-feira, 17 de julho de 2012
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Dormir de conchinha.
"...Da minha parte, sinto que há opções a fazer e que a gente as faz todos
os dias, em favor do abraço de conchinha. Passada a turbulenta
adolescência, tendemos a construir relações estáveis. Nelas, os abraços
cheios de sono e intimidade são mais frequentes que os beijos
apaixonados. Há uma troca que parece refletir as nossas necessidades
profundas. Deixamos de lado a paixão incandescente pelo afeto profundo.
Trocamos tesão por amor. Claro, essa não é uma solução inteiramente
satisfatória. Nem definitiva. Mas parece ser aquela que de forma mais
frequente atende a nossa insondável, dolorosa e contraditória humanidade
– a mesma que nos acorda no meio da noite, inquietos, e nos faz
procurar, no escuro, o calor e o conforto do corpo do outro."
(Ivan Martins)
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Julho
"Desejo esperanças novinhas em folha, todos os dias.
Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo.
Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso.
Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes.
Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito. Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria.
Tomara que apesar dos apesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz.
As coisas vão dar certo.
Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa.
Te quero ver feliz, te quero ver sem melancolia nenhuma.
Certo, muitas ilusões dançaram.
Mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo, eu faço força para manter algumas esperanças acesas, como velas.
Que seja doce. Repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante.
Que seja bom o que vier, pra mim.. pra você."
Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo.
Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso.
Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes.
Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito. Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria.
Tomara que apesar dos apesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz.
As coisas vão dar certo.
Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa.
Te quero ver feliz, te quero ver sem melancolia nenhuma.
Certo, muitas ilusões dançaram.
Mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo, eu faço força para manter algumas esperanças acesas, como velas.
Que seja doce. Repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante.
Que seja bom o que vier, pra mim.. pra você."
(Caio Fernando Abreu)
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