Espero que você possa aceitar as coisas como elas são...
Sem pensar que tudo conspira contra você...
Porque parte de nós é entendimento... ...Mas a outra parte é aprendizado...
Que você possa ter forças para vencer todos os seus medos...
Que no final possa alcançar todos os seus objetivos...
Porque parte de nós é cansaço... ...Mas a outra parte é vontade...
Que tudo aquilo que você vê e escuta possa lhe trazer conhecimento....
Que essa escola possa ser longa e feliz...
Porque parte de nós é o que vivemos... ...Mas a outra parte é o que esperamos...
Que a manhã possa lhe oferecer todo dia a divina luz...
Que você possa fazê-la seu único e verdadeiro caminho...
Porque parte de nós é dúvida... ...Mas a outra parte é crença...
Que você possa aprender a perder sem se sentir derrotado...
Que isso possa fazer você cada vez mais guerreiro...
Porque parte de nós é o que temos... ...Mas a outra parte é sonho....
mas se do seu tamanho, lutando você o realizará...
Que durante a sua vida você possa construir sentimentos verdadeiros....
Que você possa aceitar que só quem soube da sombra, pode saber da luz...
Porque parte de nós é angústia... ...Mas a outra parte é conforto...
Que você nunca deixe de acreditar... Que nunca perca sua fé...
Porque parte de Deus é amor... ...E a outra parte também!
Para ser feliz não existe poção mágica. É preciso somente que tenha a alma limpa e desprovida de mágoas e rancores. Quanto mais tempo ficarmos remoendo as dores mais tempo levaremos para cicatrizar as feridas. Estamos aqui de passagem. Nada trouxemos e nada levaremos. Cada um é livre para cumprir a sua missão…Muitas vezes decepciono-me, esquecida de que sou eu quem erra quando espero deles uma perfeição e um perfeito amor o qual somente Vós possui e mesmo aqueles que Vos amam verdadeiramente, são falhos, porque são humanos. Agradeço, Senhor, pela sua compaixão, pela sua graça, pela sua bondade, que estão sempre presentes, sustentando-me nos momentos mais difíceis. Agradeço, Senhor, pela pessoa que sou. E QUE MEUS AMIGOS PERDOEM-ME POR SER IMPERFEITA. Que Assim Seja….
terça-feira, 31 de maio de 2011
Eu te amo não diz tudo!
O cara diz que te ama, então tá!
Ele te ama. Assunto encerrado.
Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas.Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de quilômetros.
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.
Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida,que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você quando for preciso.
Ser amado é ver que ele(a) lembra de coisas que você contou dois anos atrás,e vê-lo(a) tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ele(a) fica tristequando você está triste, e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d’água.
Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão.
Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro.
Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido.
Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.
Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.
Agora, sente-se e escute:
Eu te amo não diz tudo!
(Arnaldo Jabor)
Canção das Mulheres!
"Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.Que o outro sinta quanto me dói a idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.Que se estou numa fase ruim, o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''Que quando, sem querer, eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher".
Caio Fernando Abreu
“Eu estou vivendo uma coisa muito boa. Aquela coisa que a gente suspeita que nunca vai acontecer. Aconteceu.”
Só por hoje!
Só por hoje direi que estou de mal com a depressão e se ela der as caras aplicar-lhe-ei vinte bofetões de alegria.Só por hoje darei alta aos analistas, psicólogos, psiquiatras, conselheiros, filósofos e proclamarei que se antes eu era porque era o que eu era, agora sou o que sou porque sou tão feliz quanto penso que sou.Como pensou que sou feliz, logo sou.Só por hoje direi que a vida é uma festa, acreditarei que a vida é uma festa e farei da festa a minha vida.Só por hoje tomarei um porre.Só por hoje admitirei que todo homem nasce feliz, passa a infância feliz, depois cresce e esconde a felicidade para que não a roubem, só que daí esquece onde a colocou.Mas só por hoje lembrarei que estás na minha mente.Só por hoje rirei à toa e contar-me-ei uma piada tão velha quanto a história daquele sujeito que olhava por cima do óculos para não gastar as lentes.Só por hoje, revelarei ao mundo que sou feliz e chamarei de absurda toda opinião contrária.Só por hoje acreditarei que ri melhor quem ri por si mesmo.Já estou rindo.Só por hoje informarei a todos que sou tão feliz quanto resolvi ser.Só por hoje guardarei a serenidade no baú e deixarei que a criança interior brinque comigo o tempo todo.Só por hoje estarei tão bem-humorado que rirei até daquele anúncio que diz:"Vende-se uma mala por motivo de viagem."Só por hoje admitirei que ser feliz é tão simples quanto dizer que sou feliz.Só por hoje estarei tão feliz que não sentirei falta de sentir falta da felicidade.Só por hoje expulsarei da minha casa a tristeza e hospedarei a alegria, o sorriso e o bom-humor.Só por hoje abrigarei a felicidade sob o meu teto, vesti-la-ei com roupas de bem-estar, dar-lhe-ei a comida do sorriso, a bebida da alegria e a divertirei com conversas agradáveis e positivas.Só por hoje me divorciarei do passado, romperei o namoro indecoroso com os males do presente e casarei indissoluvelmente com a felicidade.Só por hoje hastearei a bandeira do bom-humor sobre meu próprio território.Só por hoje decidirei que sou definitivamente FELIZ.
Não entendo!
Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.(Clarice Lispector)
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Inspirações
"Há algo na sua essência que me agrada, me acalma, me diverte."
"Ou me quer e vem, ou não me quer e não vem. Mas que me diga logo pra que eu possa desocupar o coração."
"Paciência e fé. É o que eu tenho buscado [...]"
"E Deus continua sussurrando: "Não desista, o MELHOR ainda está por vir."
"Mas tenho uma curiosidade imensa pelo que vai me acontecer, pelas pessoas que vou conhecer, por tudo que vou dizer e fazer."
"Para provar novos chás, é preciso esvaziar a xícara."
"Decepções são apenas uma forma de Deus dizer: eu tenho algo melhor para você."
"Ando meio fatigado de procuras inúteis e sedes afetivas insaciáveis."
"Idiota foi eu, que só por ter tido carinho achei que fosse amado."
"Podia ser só amizade, paixão, carinho, admiração, respeito, ternura, tesão. Com tantos sentimentos, (...) tinha de ser justo amor, meu Deus?"
"Não é de repente é aos pouquinhos que as coisas acontecem."
"Num deserto de almas também desertas, uma alma especial reconhece de imediato a outra."
"Aprenda uma coisa: Se a vida tá te batendo tanto, é porque tu aguenta, é porque tu é forte."
"Se o amor não é possível, o melhor é colocar um fim. E ponto."
"É tão mais fácil aturar a vida sabendo que tem você. Agora sem você, meu amigo, a coisa é feia. Realmente feia."
(Caio Fernando Abreu)
Para Uma Amiga Especial.
"Ou me quer e vem, ou não me quer e não vem. Mas que me diga logo pra que eu possa desocupar o coração."
"Paciência e fé. É o que eu tenho buscado [...]"
"E Deus continua sussurrando: "Não desista, o MELHOR ainda está por vir."
"Mas tenho uma curiosidade imensa pelo que vai me acontecer, pelas pessoas que vou conhecer, por tudo que vou dizer e fazer."
"Para provar novos chás, é preciso esvaziar a xícara."
"Decepções são apenas uma forma de Deus dizer: eu tenho algo melhor para você."
"Ando meio fatigado de procuras inúteis e sedes afetivas insaciáveis."
"Idiota foi eu, que só por ter tido carinho achei que fosse amado."
"Podia ser só amizade, paixão, carinho, admiração, respeito, ternura, tesão. Com tantos sentimentos, (...) tinha de ser justo amor, meu Deus?"
"Não é de repente é aos pouquinhos que as coisas acontecem."
"Num deserto de almas também desertas, uma alma especial reconhece de imediato a outra."
"Aprenda uma coisa: Se a vida tá te batendo tanto, é porque tu aguenta, é porque tu é forte."
"Se o amor não é possível, o melhor é colocar um fim. E ponto."
"É tão mais fácil aturar a vida sabendo que tem você. Agora sem você, meu amigo, a coisa é feia. Realmente feia."
(Caio Fernando Abreu)
Para Uma Amiga Especial.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Idéias!
Chorar não resolve
Falar pouco é uma virtude
Aprender a colocar-se em primeiro lugar não é egoísmo
Para qualquer escolha se segue alguma consequência
Vontades temporárias não valem a pena
Quem faz uma vez não faz duas necessariamente,
mas quem faz dez, com certeza faz onze.
Perdoar é nobre, esquecer é quase impossível
Quem te merece não te faz chorar
Quem gosta cuida
O que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente
Não é preciso perder para aprender a dar valor
E os amigos ainda se contam pelos dedos
Aos poucos percebes o que vale a pena...
O que se deve guardar para o resto da vida, e o que nunca deveria ter entrado nela.
Não há como esconder a verdade
Nem há como enterrar o passado
O tempo sempre vai ser o melhor remédio
Mas os seus resultados nem sempre são imediatos.
Falar pouco é uma virtude
Aprender a colocar-se em primeiro lugar não é egoísmo
Para qualquer escolha se segue alguma consequência
Vontades temporárias não valem a pena
Quem faz uma vez não faz duas necessariamente,
mas quem faz dez, com certeza faz onze.
Perdoar é nobre, esquecer é quase impossível
Quem te merece não te faz chorar
Quem gosta cuida
O que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente
Não é preciso perder para aprender a dar valor
E os amigos ainda se contam pelos dedos
Aos poucos percebes o que vale a pena...
O que se deve guardar para o resto da vida, e o que nunca deveria ter entrado nela.
Não há como esconder a verdade
Nem há como enterrar o passado
O tempo sempre vai ser o melhor remédio
Mas os seus resultados nem sempre são imediatos.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Sempre só.
Sempre só;
Com amigos distantes;
Com pessoas constantes querendo me amolecer;
Sempre só;
Com erros e acertos;
Com altos e baixos, mas querendo crescer;
Sempre só;
Às vezes eufório e outras deprê;
Às vezes adulto e outras um erê;
Sempre só;
Com metas e planos;
Com vários enganos, sem perceber;
Sempre só;
Não sei se é por teimosia;
Não sei se é por poesia;
Não sei se é por hipocrisia;
Mas sei que quero você;
Sempre só;
Sempre só, procurando você;
Mas quem é você?
Cadê você?
Será que eu já tive você?
Será que eu consegui te perder?
Sempre só;
Com uma certeza;
Com uma clareza;
Eu preciso te ter;
Sempre só;
Eu preciso de amigos e não de inimigos;
Para que eu possa galgar ao topo mais alto que um humano possa chegar;
E ai eu não estarei só;
E ai eu não ficarei só;
Mas somente eu saberei dizer a mim mesmo;
A alegria de um belo dia;
Sentir a harmonia que a sabedoria trouxe à minha
alma e ao meu coração.E ai encontrando o topo;
Encontrando a meta;
Encontrando as arestas;
Sempre só...
(Eduardo Baltar de Carvalho.)
Com amigos distantes;
Com pessoas constantes querendo me amolecer;
Sempre só;
Com erros e acertos;
Com altos e baixos, mas querendo crescer;
Sempre só;
Às vezes eufório e outras deprê;
Às vezes adulto e outras um erê;
Sempre só;
Com metas e planos;
Com vários enganos, sem perceber;
Sempre só;
Não sei se é por teimosia;
Não sei se é por poesia;
Não sei se é por hipocrisia;
Mas sei que quero você;
Sempre só;
Sempre só, procurando você;
Mas quem é você?
Cadê você?
Será que eu já tive você?
Será que eu consegui te perder?
Sempre só;
Com uma certeza;
Com uma clareza;
Eu preciso te ter;
Sempre só;
Eu preciso de amigos e não de inimigos;
Para que eu possa galgar ao topo mais alto que um humano possa chegar;
E ai eu não estarei só;
E ai eu não ficarei só;
Mas somente eu saberei dizer a mim mesmo;
A alegria de um belo dia;
Sentir a harmonia que a sabedoria trouxe à minha
alma e ao meu coração.E ai encontrando o topo;
Encontrando a meta;
Encontrando as arestas;
Sempre só...
(Eduardo Baltar de Carvalho.)
Porque Gritamos?
Um dia um pensador fez a seguinte pergunta a seus discípulos: - Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas? - Gritamos porque perdemos a calma, disse um deles. - Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado, questionou o pensador. - Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça, retrucou outro discípulo. E o mestre volta a perguntar: - Então não é possível falar-lhe em voz baixa? Várias outras respostas surgiram, mas, nenhuma convenceu o pensador.
Então ele esclareceu: - Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecida? O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito.
Para cobrir esta distância, precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância. Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não gritam. Falam suavemente. E por que? Porque seus corações estão muito pertos. A distância entre elas é pequena. As vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram.
E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta.
Seus corações se entendem. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas. Por fim, o pensador conclui dizendo:
"Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta." (Mahatma Gandhi)
Então ele esclareceu: - Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecida? O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito.
Para cobrir esta distância, precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância. Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não gritam. Falam suavemente. E por que? Porque seus corações estão muito pertos. A distância entre elas é pequena. As vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram.
E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta.
Seus corações se entendem. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas. Por fim, o pensador conclui dizendo:
"Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta." (Mahatma Gandhi)
O adeus à lógica
"Rendição é minha maior dificuldade. Eu me exijo desumanamente. Tenho a impressão de que se eu não tiver uma vida bem argumentada, ela vai se esfarelar em minhas mãos. Sou garimpeira, quero sempre cavoucar a razão de tudo, não consigo dar dois passos sem rumo determinado.” Esse é um trecho de um livro. De um monólogo de uma mulher no analista, tentando se libertar do que considera sua maior virtude e, ao mesmo tempo, seu maior entrave: ela racionaliza tudo. Demais. Ela sabe que pensar é um bom hábito, mas pensar o tempo todo é nocivo, principalmente quando se está vivendo um grande abalo emocional. É o caso da personagem do livro, que viveu uma série de rupturas num breve período de tempo e tenta, alucinadamente, entender o que aconteceu, e como, e quando, e por quê.Alucinadamente não é um advérbio usado aqui por acaso. Procurar entender uma dor enlouquece mesmo.A maioria das pessoas, quando em estado de sofrimento extremo, pensa até a página 2. Dali por diante, desiste de encontrar razões que fundamentem sua devastação e tratam de chorar e chorar até que um novo dia amanheça, porque sempre amanhece. Elas vivenciam o luto, perdem a elegância e xingam os deuses, pois sabem que todo sofredor tem crédito na praça, pode pirar durante um tempo que os amigos seguram a onda.O que o sofredor não pode é tentar buscar alguma lógica para o que está sentindo, porque a emoção não tem lógica, as coisas dão certo e depois não dão, as pessoas dizem que te amam e depois desamam, de manhã você está infeliz e no meio da tarde se anima, e só há uma explicação: a vida é assim. Para alguns, essa explicação basta. Para outros, essa explicação só pode estar sonegando alguma coisa. Não toleram tanta simplificação. Que vida é assim, o que! A personagem do monólogo finalmente amadurece e entende que não há nada sendo sonegado. Não temos controle sobre coisa alguma, a cada dia estamos nas mãos do imprevisto, e tudo o que nos resta é aproveitar os acontecimentos bons e lamentar as dificuldades, pois elas fazem parte do mesmo kit. É pegar ou largar. Mas só um demente largaria. Quem não se sujeita ao pacote inteiro, não vive.O livro não tem final, apenas mostra que, depois de a personagem ter quebrado a cabeça tentando encontrar conexões entre suas atitudes e pensamentos, descobre que a vida não é mesmo bem alinhavada. Buscar uma lógica para a dor só nos prende ainda mais a ela. É como tentar morder o próprio rabo – nunca terá fim. Toda emoção é inconstante, toda paixão é bipolar. Tudo é mistério, tudo é instável, e sorte de quem aprende a se equilibrar nessa gangorra. O livro que citei foi publicado por mim nove anos atrás, chama-se Divã e tem sido uma alegria vê-lo ainda tão potente através da minissérie que está no ar. A personagem Mercedes se emancipou da autora e agora está comovendo através dos textos do talentoso Marcelo Saback. Mas a moral da história continua a mesma: basta estarmos vivos para sermos passíveis de assombro o tempo todo.
(Martha Medeiros)
(Martha Medeiros)
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Dias Iguais!
"Quando sinto minhas emoções à flor da pele, seja por entusiasmo, tensão ou ansiedade.. tudo o que mais quero é correr pro teu colo, envolver-me nos teus braços e sentir teu carinho.Preciso repousar a cabeça no teu ombro e ouvir-te dizer baixinho no meu ouvido que vai ficar tudo bem. Ou mesmo, fitar teus olhos com alegria enquanto tu me abraças e falas que sabia que eu iria conseguir.Em ti encontro minha paz, minha segurança, minha proteção. Contigo eu sinto que eu posso tudo que eu quiser.Há momentos em que eu só quero pedir ao tempo pra parar e correr pro aconchego do teu colo!!!"
Desejo!
Fundamental é mesmo o amor. É impossível ser feliz sozinho.
Não nego que desde a primeira vez que ouvi "Wave" (já tem algum tempo) essa frase me incomoda ligeiramente, pelo seu tom pretensioso e categórico. Ela soa como uma constatação definitiva, irrecorrível, sem direito a argumentações e a ressalvas, quando todos sabemos que a incrível multiplicidade do ser humano não nos permite fazer generalizações, sob pena de nossas teorias serem facilmente desmentidas pela realidade; e, em geral, o são, pois a realidade sempre se impõe, a realidade sempre é soberana. E ela não pode ser resumida em teoremas ou frases feitas. Por tudo o que já aprendi, posso dizer sem nenhum medo de errar que, salvo a morte, a fome, a sede, o sono, a necessidade de oxigênio e mais um ou outro item básico da existência humana, nada é impossível. Absolutamente nada.
Não defendo a solidão total como a melhor maneira de se viver, pois o ser humano é gregário e poucas coisas na vida são tão agradáveis e construtivas quanto o convívio saudável com outras pessoas. No entanto, esse convívio deve ser espontâneo e prazeroso, senão não tem razão de ser. Lembram-se da velha máxima de que “antes só do que mal-acompanhado”? Como todo velho provérbio, ele é sábio e direto. Muitas vezes, estar sozinho pode ser mesmo a melhor opção. A solidão nos proporciona o encontro com nós mesmos, nos induz à reflexão e ajuda a iluminar o nosso caminho rumo ao autoconhecimento.
O problema é que, cada vez mais, percebo que não vivemos numa sociedade de livres pensadores e sim numa sociedade de autômatos sem personalidade, que acatam com espantosa subserviência todos os modismos e exigências do sistema. As pessoas, simplesmente, não se permitem pensar e chegar a conclusões tão óbvias, preferindo abraçar cegamente e de maneira desesperada o modus vivendi estabelecido pela mídia e abrir mão da sua individualidade em nome de uma falsa sensação de aceitação social. Dessa maneira, o que passa a valer é o que a sociedade considera correto e aceitável e não o que cada um deseja sinceramente para si. E a nossa sociedade condena veementemente a solidão, como se fosse uma aberração. De maneira silenciosa, porém ostensiva, ela nos obriga a estar sempre acompanhados como condição sine qua non para podermos interagir plenamente com o meio. Uma pessoa sozinha é vista como alguém doente, sem atrativos, um rejeitado social, um infeliz que não teve competência para encontrar um(a) parceiro(a) e agora amarga a solidão por pura falta de opção. A sociedade latina em geral e a brasileira em particular ainda não aprendeu a aceitar a solidão como uma opção. Nos finais das telenovelas, por exemplo, a maioria dos personagens “bons” acaba, de alguma maneira, encontrando um par; os “maus” são punidos com a solidão e o abandono. É o supremo castigo na ficção, só comparável à prisão ou à morte.
Com as mulheres essa cobrança é ainda mais forte. Lembro-me de uma entrevista muito interessante que Lucía Etxebarría – escritora espanhola de que gosto muito, autora de Amor, curiosidad, prozac y dudas – concedeu a Antonio Skármeta, a propósito de uma matéria publicada na prestigiada revista literária Qué Leer que anunciava ter sido 1999 “o ano das mulheres”, referindo-se a uma espécie de boom na publicação de livros escritos por mulheres em língua espanhola. Etxebarría minimizava o fato: “Todos dizem: ah, você é uma escritora famosa ou dirige uma empresa ou está à frente de um conselho administrativo... Mas quando vai se casar?” – declarou ela, com a sua costumeira ironia e mordacidade, deixando claro que, aos olhos da sociedade, por mais bem-sucedida profissionalmente que seja uma mulher, ela só será considerada plenamente realizada se encontrar um marido. Nada muito diferente do que acontecia há algumas décadas.
É claro que um casamento ou mesmo um namoro prolongado podem ser extremamente gratificantes e muitas uniões duradouras comprovam isso. Mas o ato de se casar ou de ter um parceiro ao lado deve partir, sobretudo, de um anseio íntimo e genuíno e jamais de uma cobrança social coletiva. Quantas mulheres preferem cancelar sua presença em eventos sociais a ter de comparecer desacompanhadas, com medo de serem mal-vistas? Quantos homens se obrigam a se casar apenas para mostrar masculinidade à sociedade, para provar que não é um solteiro “maricas” ou adquirir mais respeitabilidade no meio que freqüentam? Quantas pessoas se empenham na busca desesperada pelo relacionamento a qualquer custo, unicamente por temerem ficar “sozinhas” e “encalhadas”? É perigoso viver à mercê do que a sociedade espera de nós. Quando não prestamos atenção aos apelos do coração e da alma e encaramos os relacionamentos de uma maneira mecânica, como uma obrigação social, passando por cima das nossas necessidades e idiossincrasias, o preço a se pagar é alto demais. O ser humano é de uma complexidade impressionante. Entender essa realidade é o primeiro passo para se compreender a essência da vida. Não só as pessoas são diferentes entre si como apresentam, ao longo do tempo, múltiplas facetas que vão se alterando à medida que os anos avançam. Ignorar isso ao abraçar um modelo pronto de comportamento ditado pelo meio é quase um suicídio da alma e da autonomia.
A solidão, muitas vezes, é necessária e não são poucas as pessoas que recorrem a ela de tempos em tempos. Existem algumas que chegam ao extremo de viver a maior parte do seu tempo sozinhas. Infelizes e frustradas? Eu não me arriscaria a defini-las assim, tão precipitadamente. Elas podem, simplesmente, ter feito essa escolha. Sim, a solidão pode ser uma escolha consciente para muita gente que consegue viver, e muito bem, dessa maneira, melhor até do que se estivessem casadas e com muitos filhos. Afinal, cada um sabe qual o melhor caminho para si. Optar por não se casar, por não constituir uma família nos moldes tradicionais não é, obrigatoriamente, uma anomalia. Pode ser o fruto de uma decisão pensada, de anos de reflexão. Eu lhes afirmo com largo conhecimento de causa: muitas vezes, estar sozinho é maravilhoso. Ainda porque creio que só somos capazes de apreciar plenamente a companhia alheia, depois que aprendemos a apreciar a nossa própria companhia e a nos conhecer com mais profundidade.
Seja como for, não podemos permitir que a sociedade influa tão fortemente num terreno íntimo quanto a afetividade e a nossa relação com o mundo exterior. Casar ou não, namorar ou não, ter filhos ou não deve ser uma decisão nossa e exclusivamente nossa, uma decisão individual e movida unicamente pela nossa vontade e pelo impacto nas nossas vidas. Não importa o que prega a mídia, não importa o que a sociedade supostamente considera certo. Cada um deve eleger o seu caminho e trilhá-lo, ainda que este caminho não leve ao altar, à maternidade ou à vida a dois. Afinal, ao contrário do que pregava Tom Jobim, é, sim, possível ser feliz sozinho, desde que essa solidão seja voluntária e construtiva. E conduza a uma vida feliz, em conformidade com a maneira de ser e as necessidades de quem optou por ela. (Por Luis Eduardo Matta)
Não defendo a solidão total como a melhor maneira de se viver, pois o ser humano é gregário e poucas coisas na vida são tão agradáveis e construtivas quanto o convívio saudável com outras pessoas. No entanto, esse convívio deve ser espontâneo e prazeroso, senão não tem razão de ser. Lembram-se da velha máxima de que “antes só do que mal-acompanhado”? Como todo velho provérbio, ele é sábio e direto. Muitas vezes, estar sozinho pode ser mesmo a melhor opção. A solidão nos proporciona o encontro com nós mesmos, nos induz à reflexão e ajuda a iluminar o nosso caminho rumo ao autoconhecimento.
O problema é que, cada vez mais, percebo que não vivemos numa sociedade de livres pensadores e sim numa sociedade de autômatos sem personalidade, que acatam com espantosa subserviência todos os modismos e exigências do sistema. As pessoas, simplesmente, não se permitem pensar e chegar a conclusões tão óbvias, preferindo abraçar cegamente e de maneira desesperada o modus vivendi estabelecido pela mídia e abrir mão da sua individualidade em nome de uma falsa sensação de aceitação social. Dessa maneira, o que passa a valer é o que a sociedade considera correto e aceitável e não o que cada um deseja sinceramente para si. E a nossa sociedade condena veementemente a solidão, como se fosse uma aberração. De maneira silenciosa, porém ostensiva, ela nos obriga a estar sempre acompanhados como condição sine qua non para podermos interagir plenamente com o meio. Uma pessoa sozinha é vista como alguém doente, sem atrativos, um rejeitado social, um infeliz que não teve competência para encontrar um(a) parceiro(a) e agora amarga a solidão por pura falta de opção. A sociedade latina em geral e a brasileira em particular ainda não aprendeu a aceitar a solidão como uma opção. Nos finais das telenovelas, por exemplo, a maioria dos personagens “bons” acaba, de alguma maneira, encontrando um par; os “maus” são punidos com a solidão e o abandono. É o supremo castigo na ficção, só comparável à prisão ou à morte.
Com as mulheres essa cobrança é ainda mais forte. Lembro-me de uma entrevista muito interessante que Lucía Etxebarría – escritora espanhola de que gosto muito, autora de Amor, curiosidad, prozac y dudas – concedeu a Antonio Skármeta, a propósito de uma matéria publicada na prestigiada revista literária Qué Leer que anunciava ter sido 1999 “o ano das mulheres”, referindo-se a uma espécie de boom na publicação de livros escritos por mulheres em língua espanhola. Etxebarría minimizava o fato: “Todos dizem: ah, você é uma escritora famosa ou dirige uma empresa ou está à frente de um conselho administrativo... Mas quando vai se casar?” – declarou ela, com a sua costumeira ironia e mordacidade, deixando claro que, aos olhos da sociedade, por mais bem-sucedida profissionalmente que seja uma mulher, ela só será considerada plenamente realizada se encontrar um marido. Nada muito diferente do que acontecia há algumas décadas.
É claro que um casamento ou mesmo um namoro prolongado podem ser extremamente gratificantes e muitas uniões duradouras comprovam isso. Mas o ato de se casar ou de ter um parceiro ao lado deve partir, sobretudo, de um anseio íntimo e genuíno e jamais de uma cobrança social coletiva. Quantas mulheres preferem cancelar sua presença em eventos sociais a ter de comparecer desacompanhadas, com medo de serem mal-vistas? Quantos homens se obrigam a se casar apenas para mostrar masculinidade à sociedade, para provar que não é um solteiro “maricas” ou adquirir mais respeitabilidade no meio que freqüentam? Quantas pessoas se empenham na busca desesperada pelo relacionamento a qualquer custo, unicamente por temerem ficar “sozinhas” e “encalhadas”? É perigoso viver à mercê do que a sociedade espera de nós. Quando não prestamos atenção aos apelos do coração e da alma e encaramos os relacionamentos de uma maneira mecânica, como uma obrigação social, passando por cima das nossas necessidades e idiossincrasias, o preço a se pagar é alto demais. O ser humano é de uma complexidade impressionante. Entender essa realidade é o primeiro passo para se compreender a essência da vida. Não só as pessoas são diferentes entre si como apresentam, ao longo do tempo, múltiplas facetas que vão se alterando à medida que os anos avançam. Ignorar isso ao abraçar um modelo pronto de comportamento ditado pelo meio é quase um suicídio da alma e da autonomia.
A solidão, muitas vezes, é necessária e não são poucas as pessoas que recorrem a ela de tempos em tempos. Existem algumas que chegam ao extremo de viver a maior parte do seu tempo sozinhas. Infelizes e frustradas? Eu não me arriscaria a defini-las assim, tão precipitadamente. Elas podem, simplesmente, ter feito essa escolha. Sim, a solidão pode ser uma escolha consciente para muita gente que consegue viver, e muito bem, dessa maneira, melhor até do que se estivessem casadas e com muitos filhos. Afinal, cada um sabe qual o melhor caminho para si. Optar por não se casar, por não constituir uma família nos moldes tradicionais não é, obrigatoriamente, uma anomalia. Pode ser o fruto de uma decisão pensada, de anos de reflexão. Eu lhes afirmo com largo conhecimento de causa: muitas vezes, estar sozinho é maravilhoso. Ainda porque creio que só somos capazes de apreciar plenamente a companhia alheia, depois que aprendemos a apreciar a nossa própria companhia e a nos conhecer com mais profundidade.
Seja como for, não podemos permitir que a sociedade influa tão fortemente num terreno íntimo quanto a afetividade e a nossa relação com o mundo exterior. Casar ou não, namorar ou não, ter filhos ou não deve ser uma decisão nossa e exclusivamente nossa, uma decisão individual e movida unicamente pela nossa vontade e pelo impacto nas nossas vidas. Não importa o que prega a mídia, não importa o que a sociedade supostamente considera certo. Cada um deve eleger o seu caminho e trilhá-lo, ainda que este caminho não leve ao altar, à maternidade ou à vida a dois. Afinal, ao contrário do que pregava Tom Jobim, é, sim, possível ser feliz sozinho, desde que essa solidão seja voluntária e construtiva. E conduza a uma vida feliz, em conformidade com a maneira de ser e as necessidades de quem optou por ela. (Por Luis Eduardo Matta)
Fazer 30 anos!
Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável. Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável. Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto. Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas. Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém" John Lennon
Pensamentos!
Nestes ultimos tempos dei por mim com um dilema muito complicado, sempre fui uma pessoa meio fechada e por força da minha vida nunca tive grandes esperanças, aprendi que isso torna as coisas mais simples de suportar, podem me dizer que isso assim não é viver, mas então o que é viver? Sofrer uma vez e outra? Colocar uma expressão neutra para ninguem se aperceber que por dentro morremos mais um pouco?
Ultimamente sem que eu desse conta comecei a ter esperança que algo acontecesse, e só me apercebi desse fato quando.... bem não importa, digamos quando meti os pés na terra, acho que isto serviu para eu aprender que por muito fechado que nós sejamos, por muito descrentes que nos tornemos, existe algo em nós que nos continua a fazer sonhar, mesmo que inconscientemente e a dizer-nos em palavras mudas.... "E se ...."
O dilema com que estava era o seguinte..... fugir da possibilidade por muito remota que eu considero que seja ou por uma vez acreditar que a sorte não é apenas para os outros, e deixar as coisas acontecer ou talvez não acontecer e no fim tentar lidar o melhor possivel com a situação, resolvi optar pela ultima, deixarei as coisas prosseguirem e talvez no fim eu encontre o que procuro há tanto tempo....
Ultimamente sem que eu desse conta comecei a ter esperança que algo acontecesse, e só me apercebi desse fato quando.... bem não importa, digamos quando meti os pés na terra, acho que isto serviu para eu aprender que por muito fechado que nós sejamos, por muito descrentes que nos tornemos, existe algo em nós que nos continua a fazer sonhar, mesmo que inconscientemente e a dizer-nos em palavras mudas.... "E se ...."
O dilema com que estava era o seguinte..... fugir da possibilidade por muito remota que eu considero que seja ou por uma vez acreditar que a sorte não é apenas para os outros, e deixar as coisas acontecer ou talvez não acontecer e no fim tentar lidar o melhor possivel com a situação, resolvi optar pela ultima, deixarei as coisas prosseguirem e talvez no fim eu encontre o que procuro há tanto tempo....
Amigos
"Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos... Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre... Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados... Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo... Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida! A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos... Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo... Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades... Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!"
quinta-feira, 12 de maio de 2011
Oração do Dia!
"Deus, nosso Pai, CAMINHE pela minha casa eleve embora todas as minhas preocupações e doenças, e POR FAVOR, vigia e cura a minha família em nome de Jesus... AMEM"
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Tristeza!
"Tristeza é quando chove, quando está calor demais, quando o corpo dói e os olhos pesam, tristeza é quando se dorme pouco, quando a voz sai fraca, quando as palavras cessam e o corpo desobedece, tristeza é quando não se acha graça, quando não se sente fome, quando qualquer bobagem nos faz chorar, tristeza é quando parece que não vai acabar"
Nada dura para sempre!!!
É, amor não é eterno. Mesmo que ele acabe no dia em que um dos dois morrer, ele acaba. Um dia você se vê sozinha novamente, no meio de um monte de lembranças. Fotos, recordações, ingressos de cinema, de teatro, presentes. Promessas de uma vida inteira junto com aquela pessoa que parecia tão ideal, tão perfeita, que tudo o que você consegue sentir agora é um enjôo, um torpor e uma dor horríveis. Saudades, medos, inseguranças, parece que tudo vem à tona em todos os segundos do dia. Você acaba de acordar e pensa que ele foi embora e volta tudo de novo. Em sonho, às vezes, você o encontra. Mesmo que seja para ele te dizer que não, não te quer mais mesmo. O amor para a pessoa acabou. E para você não.
E dói. Como dói. Os dias vão se arrastando. Você vai tentando voltar a fazer tudo com alegria mas parece que não dá. Sei lá, não dá. Tem uma coisa no seu peito falando "desculpa, mas não dá". Você tenta, saí para balada, faz a fila andar, arruma outro namorado correndo. Ou então se fecha no seu quarto e chora todas as suas dores, entrando na sua vítima o mais fundo que pode. E a dor continua lá.
A semelhança entre os dois procedimentos é uma só: você precisa passar. Não se tira uma vesícula sem sentir toda a dor e ansiedade que ela causa, mesmo sabendo que, depois disso, virá à cura e você será infinitamente mais feliz. Não se cura uma dor de amor se não passar por ela, mesmo sabendo que, depois, você terá aprendido lições importantes e será infinitamente mais feliz do que antes. As dores são para serem vividas, passadas. Mesmo aquelas que te causam uma angústia horrível, que te fazem pensar em nem estar mais neste mundo, que te colocam frente a frente com todas as suas carências. Suas carências. Ninguém é carente do outro, mas acreditamos nisso. Acreditamos que o que nos dói é a falta do outro quando na verdade, é a falta da gente mesmo. É aquela pessoa que deixamos para trás quando decidimos acreditar que tudo seria tão perfeito com ele, com ela, que não precisaríamos de mais nada.
Aos poucos, nos recuperamos. E assim como uma cirurgia em que um órgão doente é extirpado, são extirpadas de nós as nossas ilusões amorosas. As festas de casamento da nossa mente, os laços, o bebê rosado e cheiroso. Vai sobrando o que sempre teve: uma linda história de amor, lindas lembranças e lindos aprendizados. A ferida aberta e pulsante vai fechando. Você tira os pontos, você vê a ferida cicatrizando, dia a dia. Possivelmente não será a mesma de antes. Não poderá mais comer qualquer coisa, não permitirá mais que entre qualquer coisa na sua vida. O grande perigo das dores de amores são os quelóides. A gente não deixar aquilo cicatrizar. Ficar amarga, distante. Dizer que não quer mais amar, não quer mais sentir aquela ternura por ninguém. Mas o tempo passa, e assim como você pode voltar a comer batata-frita, um novo amor poderá surgir. Mais maduro, menos cheio de ilusão. Não será como antes, porque você não é a mesma, mas será igualmente bom e reconfortante. E quanto menos ilusões criarmos com este novo amor, mais feliz para sempre seremos. Mesmo sem festa de casamento e promessas de vida eterna. Porque eternamente, minha amiga, você só vai ficar com você.
Viver hoje o que tem que ser vivido. Esta é a lição. Saber que se agora é um momento de reparação, de recuperação, é este momento que se deve viver. Assim como, um dia novamente, voltarão os momento de amor e de união. Confiar em si e no Universo. Sejamos felizes agora, com o que temos. O melhor sempre está a nossa espera!
E dói. Como dói. Os dias vão se arrastando. Você vai tentando voltar a fazer tudo com alegria mas parece que não dá. Sei lá, não dá. Tem uma coisa no seu peito falando "desculpa, mas não dá". Você tenta, saí para balada, faz a fila andar, arruma outro namorado correndo. Ou então se fecha no seu quarto e chora todas as suas dores, entrando na sua vítima o mais fundo que pode. E a dor continua lá.
A semelhança entre os dois procedimentos é uma só: você precisa passar. Não se tira uma vesícula sem sentir toda a dor e ansiedade que ela causa, mesmo sabendo que, depois disso, virá à cura e você será infinitamente mais feliz. Não se cura uma dor de amor se não passar por ela, mesmo sabendo que, depois, você terá aprendido lições importantes e será infinitamente mais feliz do que antes. As dores são para serem vividas, passadas. Mesmo aquelas que te causam uma angústia horrível, que te fazem pensar em nem estar mais neste mundo, que te colocam frente a frente com todas as suas carências. Suas carências. Ninguém é carente do outro, mas acreditamos nisso. Acreditamos que o que nos dói é a falta do outro quando na verdade, é a falta da gente mesmo. É aquela pessoa que deixamos para trás quando decidimos acreditar que tudo seria tão perfeito com ele, com ela, que não precisaríamos de mais nada.
Aos poucos, nos recuperamos. E assim como uma cirurgia em que um órgão doente é extirpado, são extirpadas de nós as nossas ilusões amorosas. As festas de casamento da nossa mente, os laços, o bebê rosado e cheiroso. Vai sobrando o que sempre teve: uma linda história de amor, lindas lembranças e lindos aprendizados. A ferida aberta e pulsante vai fechando. Você tira os pontos, você vê a ferida cicatrizando, dia a dia. Possivelmente não será a mesma de antes. Não poderá mais comer qualquer coisa, não permitirá mais que entre qualquer coisa na sua vida. O grande perigo das dores de amores são os quelóides. A gente não deixar aquilo cicatrizar. Ficar amarga, distante. Dizer que não quer mais amar, não quer mais sentir aquela ternura por ninguém. Mas o tempo passa, e assim como você pode voltar a comer batata-frita, um novo amor poderá surgir. Mais maduro, menos cheio de ilusão. Não será como antes, porque você não é a mesma, mas será igualmente bom e reconfortante. E quanto menos ilusões criarmos com este novo amor, mais feliz para sempre seremos. Mesmo sem festa de casamento e promessas de vida eterna. Porque eternamente, minha amiga, você só vai ficar com você.
Viver hoje o que tem que ser vivido. Esta é a lição. Saber que se agora é um momento de reparação, de recuperação, é este momento que se deve viver. Assim como, um dia novamente, voltarão os momento de amor e de união. Confiar em si e no Universo. Sejamos felizes agora, com o que temos. O melhor sempre está a nossa espera!
O que você está fazendo para mudar???
A única certeza que existe é a de que tudo, na vida, está sempre se transformando. Como um caleidoscópio girando: o sol retocando os dias a partir da escuridão, moléculas formando regatos, riachos e rios que vão em frente alterando correntes na imensidão, árvores soprando sementes que os arqueiros do vento arremessam como flechas para fecundar outro chão. Você já observou a lagarta? Deixa o casulo para se tornar borboleta porque há sonhos demais dentro dela querendo voar! Enquanto existirmos, nada permanecerá. No entanto, por que será que nos apegamos tanto ao que nos acostumamos – gestos, crenças, palavras, caminhos? Como um trem que, não podendo optar, segue sem destino, se agarrando todo dia ao mesmo trilho. Sem reconsiderar, sem arriscar, amaldiçoando a sorte por não brilhar. Por que será que tantas vezes tememos tomar a vida nas mãos ainda que isso possa nos levar a reinventar o mundo e o que somos? Por que evitamos nos afastar do cais se só assim aprendemos a lidar com os movimentos do mar? Nascemos para crescer, florescer, germinar,para iluminar o céu como chuvas de prata. E a magia está nas escolhas que fazemos. Você pode mover o caleidoscópio ou continuar parado observando, acordar ou permanecer adormecendo, ir em frente ou ficar esperando. Tudo pode ficar melhor do que está. E ficará. O que você está fazendo para mudar?
Pensando bem... Não é esse o nosso papel???
Viver bem, às vezes, é só uma questão de recomeçar, reaprender, reciclar. Para que tudo tenha um novo impulso, ganhe uma nova luz. Reciclar para imprimir novas palavras, novas experiências, novos sentimentos. Avaliando erros para gerar acertos, mudando trajetos para entender os caminhos, olhando a vida, todo dia, com o coração novinho em folha. Pensando bem, é esse o nosso papel, o que nos dá sentido. Pois se fazendo como sempre foi feito a gente acaba chegando ao mesmo lugar, melhor então é rever, com clareza, o que verdadeiramente queremos, buscar sabedoria no que já fizemos e aí, então, realizar de outra maneira, fazer diferente, reinventar. Crer para ver que há um poder impaciente por se revelar a quem não desiste, recria, vai em frente, buscando sempre, dentro de si, o melhor.
Feliz Dia das Mães!
Mãe. Que a beleza das flores, a doçura do mel, o brilho das estrelas, envolvam você hoje e que você continue irradiando este amor e esta alegria que você sempre nos ofereceu! Pq ser Mãe é assumir de Deus o dom da criação, da doação e do amor incondicional. Ser mãe é encarnar a divindade na Terra. E vc fez e faz isso perfeitamente! Te amo!
Pequena Parcela!
"Que eu continue com vontade de viver, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, uma lição difícil de ser aprendida.
Que eu permaneça com vontade de ter grandes amigos, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles vão indo embora de nossas vidas.
Que eu realimente sempre a vontade de ajudar as pessoas, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, sentir, entender ou utilizar essa ajuda.
Que eu mantenha meu equilíbrio, mesmo sabendo que muitas coisas que vejo no mundo escurecem meus olhos.
Que eu realimente a minha garra, mesmo sabendo que a derrota e a perda são ingredientes tão fortes quanto o sucesso e a alegria.
Que eu atenda sempre mais à minha intuição, que sinaliza o que de mais autêntico eu possuo.
Que eu pratique mais o sentimento de justiça, mesmo em meio à turbulência dos interesses.
Que eu manifeste amor por minha família, mesmo sabendo que ela muitas vezes me exige muito para manter sua harmonia.
E, acima de tudo...
Que eu lembre sempre que todos nós fazemos parte dessa maravilhosa teia chamada vida, criada por alguém bem superior a todos nós!
E que as grandes mudanças não ocorrem por grandes feitos de alguns e, sim, nas pequenas parcelas cotidianas de todos nós! "
(Chico Xavier)
Que eu permaneça com vontade de ter grandes amigos, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles vão indo embora de nossas vidas.
Que eu realimente sempre a vontade de ajudar as pessoas, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, sentir, entender ou utilizar essa ajuda.
Que eu mantenha meu equilíbrio, mesmo sabendo que muitas coisas que vejo no mundo escurecem meus olhos.
Que eu realimente a minha garra, mesmo sabendo que a derrota e a perda são ingredientes tão fortes quanto o sucesso e a alegria.
Que eu atenda sempre mais à minha intuição, que sinaliza o que de mais autêntico eu possuo.
Que eu pratique mais o sentimento de justiça, mesmo em meio à turbulência dos interesses.
Que eu manifeste amor por minha família, mesmo sabendo que ela muitas vezes me exige muito para manter sua harmonia.
E, acima de tudo...
Que eu lembre sempre que todos nós fazemos parte dessa maravilhosa teia chamada vida, criada por alguém bem superior a todos nós!
E que as grandes mudanças não ocorrem por grandes feitos de alguns e, sim, nas pequenas parcelas cotidianas de todos nós! "
(Chico Xavier)
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